nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
De Valter Hugo Mãe.
«O inferno não são os outros, pequena Halla. Eles são o paraíso, porque um homem sozinho é apenas um animal.»
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