há ondas devassadas
pelo silêncio
das areias,
onde as vertentes úmbrias
derrotam as névoas
e as mulheres
içam memórias
à altura dos seios
inanimados.
as ondas devassadas
falam de gaivotas
perdidas,
voo disperso,
fendido
pelas rochas,
salgada a procura, e
longínquas as asas.
Susana Duarte