Há uma baga de azevinho
onde reside a infância.
Houve uma boneca de vermelho
e um gato à lareira.
Uma flor nova na clareira.
Uma ave fez um ninho na aldeia
e os sinos tocam horas de regresso.
Semeado o tempo, é hora de crescer.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 16 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Noite
a noite das aves é segura: serena os vôos, abranda os passos e faz soar as águas onde sapos coaxam e os minutos se escoam por...
-
quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
-
adormeço as palavras sobre a lua indigente, sôfrega de céus e de lavras. durmo eu, sobre as noites de outrora, inventando palavras de noit...
-
E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...