http://noticias.uc.pt/multimedia/videos/antonio-guterres-doutor-honoris-causa-pela-universidade-de-coimbra/
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
PANGEIA (excerto de poema do meu próximo livro de poesia)
(ouvindo Pedro Burmester, “Variações Goldberg” de J. S. Bach)
(...)
somos aves longínquas perdidas desencontradas quando, na dança das pernas, suamos verões e chuva rente aos olhos, lágrimas de seixo e lágrimas de água, sobre pestanas límpidas e espigas de trigo. somos corpos à beira de si mesmos, cognoscentes dos perigos das pedras. somos construção, somos sonhos de união. continentes à deriva. deriva dos beijos.
somos corpos à beira de um precipício.
deriva.
Susana Duarte
deriva.
Susana Duarte
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