A viagem:
de olhos escuro-claros da manhã
perscruto horizontes
procuro-te, algures, no amanhã.
...
Concretiza-se o dealbar azul
Claro-escuro depois da noite de trovoada.
Em olhos marejados de ondas
Onde vive a alvorada.
...
Que sabes tu de mim?
Que sabes tu de ti? Pobre errante
de alma perdida
isolada, ferida
de olhar distante.
...
Virás numa barca de Aurora
que o mar encheu de luz.
( Susana Duarte)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
quarta-feira, 24 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Às vezes, simplesmente, não apetece...
Não apetece estar, escrever, pensar. Apetece entrar numa dormência em que apenas o suave sol de fim de inverno, ou a suave brisa aromatizada a flores que desabrocham, nos devolvem ao mundo.
Há dias assim...em que o mundo parece ter entrado numa estranha espiral descendente, vertiginosa. Em que as pessoas desconfiam. Acusam. Desrespeitam. Se desunem. Agridem. Olham com o olhar de quem não precisa de ver porque cr~e já ter percebido tudo.
Há momentos, na História, em que as pessoas parecem perder o rumo, e se deixam levar pelos sentimentos mesquinhos de quem tem medo e se deixa invadir pelo seu lado obscuro.
E por isso, por vezes, não apetece. Simplesmente, esvaziam-nos o optismismo com a sua força negativa.
É necessário preencher as estórias de cada pessoa que cria História, com novas narrativas: as da expectativa, do optimismo, da união, da solidariedade, da verdade, da justiça. Só assim se pode colorir, de novo, a vida.
Venha a primavera e a sua cor. Precisa-se, urgentemente, de um novo sentir.
Não apetece estar, escrever, pensar. Apetece entrar numa dormência em que apenas o suave sol de fim de inverno, ou a suave brisa aromatizada a flores que desabrocham, nos devolvem ao mundo.
Há dias assim...em que o mundo parece ter entrado numa estranha espiral descendente, vertiginosa. Em que as pessoas desconfiam. Acusam. Desrespeitam. Se desunem. Agridem. Olham com o olhar de quem não precisa de ver porque cr~e já ter percebido tudo.
Há momentos, na História, em que as pessoas parecem perder o rumo, e se deixam levar pelos sentimentos mesquinhos de quem tem medo e se deixa invadir pelo seu lado obscuro.
E por isso, por vezes, não apetece. Simplesmente, esvaziam-nos o optismismo com a sua força negativa.
É necessário preencher as estórias de cada pessoa que cria História, com novas narrativas: as da expectativa, do optimismo, da união, da solidariedade, da verdade, da justiça. Só assim se pode colorir, de novo, a vida.
Venha a primavera e a sua cor. Precisa-se, urgentemente, de um novo sentir.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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