terça-feira, 20 de abril de 2010

Florirão, de novo, as palavras...

florirão, de novo, as palavras
semeadas

renascidas de um tempo ido,
passado

urgentes nos movimentos graciosos,
de valsa,
dançadas

na convulsão de estrelas
tremeluzentes

obstinadas nas canções que têm dentro...

sábado, 10 de abril de 2010

deixa que o vento te ponha a alma nua

Constróis cidades, onde o pântano te afunda;
(não podes construir a cidade imunda,
não podes verdejar onde a lama apodrece,
não podes cantar a alma que fenece).

Não.

Constrói, antes, um castelo de areia
(que emerge dos cantos de sereia,
que nasce da vontade de amar,
que edifica sonhos na noite de luar).

Sê.

(deixa que o vento te ponha a alma nua)

 metade de mim é silêncio. onde o silêncio habita as margens das veias, habita igualmente o mar tempestuoso  dos meus pensamentos. metade de...