florirão, de novo, as palavras
semeadas
renascidas de um tempo ido,
passado
urgentes nos movimentos graciosos,
de valsa,
dançadas
na convulsão de estrelas
tremeluzentes
obstinadas nas canções que têm dentro...
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
terça-feira, 20 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
deixa que o vento te ponha a alma nua
Constróis cidades, onde o pântano te afunda;
(não podes construir a cidade imunda,
não podes verdejar onde a lama apodrece,
não podes cantar a alma que fenece).
Não.
Constrói, antes, um castelo de areia
(que emerge dos cantos de sereia,
que nasce da vontade de amar,
que edifica sonhos na noite de luar).
Sê.
(deixa que o vento te ponha a alma nua)
(não podes construir a cidade imunda,
não podes verdejar onde a lama apodrece,
não podes cantar a alma que fenece).
Não.
Constrói, antes, um castelo de areia
(que emerge dos cantos de sereia,
que nasce da vontade de amar,
que edifica sonhos na noite de luar).
Sê.
(deixa que o vento te ponha a alma nua)
Subscrever:
Mensagens (Atom)
é, então, isto o Amor: a quieta submissão da vida aos braços do Outro de nós, roteiro das bermas onde podemos descansar. é, então, isto: ...

-
E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...
-
quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
-
Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....