Constróis cidades, onde o pântano te afunda;
(não podes construir a cidade imunda,
não podes verdejar onde a lama apodrece,
não podes cantar a alma que fenece).
Não.
Constrói, antes, um castelo de areia
(que emerge dos cantos de sereia,
que nasce da vontade de amar,
que edifica sonhos na noite de luar).
Sê.
(deixa que o vento te ponha a alma nua)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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E porei a minha alma nua como bandeira hasteada nun desses castelos de areia e á volta construírei a cidade...Não será uma construção grandiosa, nos píncaros da beleza exterior para que os outros aplaudam... mas terá a grandeza dos meus sonhos ocultos em cada grãozinho onde deixei ficar a minha marca.
ResponderEliminarBeijo amigo
Graça
É sempre tempo de voltar a ser pássaro...
ResponderEliminarDecdidamente estes blogueiros amigos tiraram o dia para me emocionarem...
Parabéns Susana!
É absolutamente belo e introspectivo...
Um bom fim de semana
Beijos
Walter
E como isto se me aplica. Nestes tempos de dor...
ResponderEliminarMuito lindo o seu poema e comovente.
ResponderEliminarÉ bem verdade que a alma morre na fúria do progresso, se não estivermos atentos a todos os sinais que ela nos dá e não a deixarmos nua e livre para amar...
Muito mais poderia dizer, desta vez fico por aqui porque estou a conhecer o seu sítio, que é muito agradável.
Obrigada pelo prazer que me deu de ter passado no meu.
Beijinhos
Brnca
Lindo, lindo, como sempre
ResponderEliminarBeijos
Adoro despir a minha alma nua, e soltar a imansidão de sentimentos que a preenchem.
ResponderEliminarBonito este teu poema
Um beijo
Em tempos de dor ou de Amor, o vento sopra de modo incerto e num jeito de sabor familiar, descobre quem somos, enreda as teias e volta a soprar... Deixemos que descubra o corpo sem sombras, sem receios vãos e acreditemos que o hino soprado vai convidar-nos a dançar... A Dança da Vida pede alegria e estas tuas palavras são de inspirar, querida :)
ResponderEliminarEstimada e Simpática Amiga:
ResponderEliminarTem um blogue de sonho. Parabéns.
Possui uma sensibilidade repleta de pureza, beleza e ternura.
MUITO OBRIGADO pela sua amizade.
ENCANTA, sabia?
Beijinhos amigos de respeito, estima e imensa consideração.
Com admiração constante e sempre.
pena
Bem-Haja, a minha amizade é recíproca.
Concebe instantes maravilhosos e extraordinários, amiga.
É uma honra a sua amizade doce e terna.
Adorei o que escreve.
Mais um belo poema, Susana! Lindo!
ResponderEliminarUma semana de sonhos e realizações para você!
Beijo!
Genial. Já tinha saudades deste teu canto, ainda bem que conseguiste regressar.
ResponderEliminarBeijinho.
Querida Susana,
ResponderEliminarPoucos conseguem colocar a sua alma nua, podem dizer que sim, mas não, simplesmente iludem e, vivem da ilusão que sim. A verdade é que vivem uma mentira numa mentira, é dose dupla.
Sei-o tão bem.
Bjo da Luz e força, este belo poema é sinal de força, de renascimento!
Graça, é exactamente desse lindo castelo que falo....tinha saudades de te "ouvir" os ecos na alma. Beijo amigo.
ResponderEliminarObrigada, Walter...ponho em palavras apenas os meus gritos de alma (que tu, de forma sublime, expões em palavras e em imagens). Beijos!
Brancamar, obrigada por teres chegado aqui. Também estou a conhecer o teu canto, com muito prazer, como quem saboreia devagar. Obrigada!
Cris, que presença honrosa a tua. Beijo amigo.
Querida Gi, o teu sentir entende o meu tão bem! Obrigada, minha amiga, por estares aí.
Pena,
ainda não comentei a sua obra. Dono de palavras belas e sentimentos que transcendem estes espaços, mas que nestes espaços se revelam tão bem. Obrigada pelas queridas palavras.
Vera, obrigada, minha querida amiga além-oceano. Boa semana para ti, que o mereces tanto.
Hugo,
e que saudades eu tinha do meu canto! E do teu, das tuas belas imagens, da tua arte, da tua sensibilidade poética, que passas através da lente...beijos para ti.
Luz, minha querida...mereces que, após tamanha ausência, vá comentar todos os textos que perdi entretanto. Lá vou eu! Beijo amigo. E obrigada pelo apoio à Lusibero. E por estares sempre a meu lado.
Daniel, que dias mais belos se instalem na vossa vida, que sofre um momento de menor sol. Abraço cúmplice e fraterno.
O pior é quando falamos muito e bonito e fazemos tão pouco (shame on me).
ResponderEliminar:)
Gostei das tuas palavras, não sei fiquei com um sentimento diferente depois de as ler...
ResponderEliminar:)
Beijo
Andreia
Olá Susana
ResponderEliminarMais um magnífico poema com que nos brindas.
Tenho andado ausente com problemas no acesso à Net mas jamais esqueço os amigos e os seus blogues.
Voltarei em breve.
Beijinhos
Já o li 3 vezes, em dias diferentes, mas só agora consegui saboreá-lo e permitir que me absorvesse. E como me absorveu! Para os meus momentos, os meus mundinhos (incluindo um dos que partilhamos)...
ResponderEliminarE não posso omitir um obrigada pela amizade. Porque sentir pessoas que reciclam os dias com sonhos, contruir laços que partilham sentimentos, viagens (na maionnaise ou não) e palavras... é sentir que consigo continuar a tentar ser.
Beijinho!
Entrei vestida de cores sem cores... sai despeida de azul.
ResponderEliminarQuantas palavras intensas toquei neste poema.
Grande beijo, Susana
Eli, não posso deixar de concordar...obrigada pela tua vinda.
ResponderEliminarAndreia, que bom...obrigada por isso.
Tétis, também tive problemas, e tenho recuperado o contacto pouco a pouco. Não faz mal...nós sabemos que andamos por aí.
Malu, que bom! Que luminosa presença a tua.
Su,
minha colega,
minha amiga,
pessoa de quem tanto gosto, amiga desde o 1º momento, obrigada eu!
Que palavras bonitas. Obrigada por partilhares :)
ResponderEliminarLindo conselho, que eu absorvo, integralmente, neste "mar" de castelos de areia que é a vida...
ResponderEliminarBeijinhos, terra de Encanto
Poema belíssimo, onde os versos monósticos dão a MENSAGEM ("NÃO" e "Sê")
Lusibero
Adorei estas tuas palavras... adoro a tua forma de escrever e de descrever os teus sentimentos!!
ResponderEliminarParabéns