Há uma baga de azevinho
onde reside a infância.
Houve uma boneca de vermelho
e um gato à lareira.
Uma flor nova na clareira.
Uma ave fez um ninho na aldeia
e os sinos tocam horas de regresso.
Semeado o tempo, é hora de crescer.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 16 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
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