Roseirais
fechei as estórias
sob uma balaustrada
onde,
incógnitas, residiram vozes de aves antigas
memórias de beijos
divididos
... sob a égide dos solares dias
passados
hoje, revejo a história dos nossos dias
e procuro, nos roseirais dos nossos olhares,
o sol
remanescente
o sol que, sobre a eternidade das peles,
leva os amantes ao altar das luzes
e ao vermelho-carmim de todas as bocas
em todas as bocas te amei
e em todas, te procurei
para, enfim, sobre o sol dos teus lábios
morrer
vivendo ligeira
no recanto dos teus olhos,
de onde me resgatas as noites
ave-sol-viajante-das minhas marés,
eternidade dos meus olhos,
permanência da boca sobre a pele
susana duarte
sob uma balaustrada
onde,
incógnitas, residiram vozes de aves antigas
memórias de beijos
divididos
... sob a égide dos solares dias
passados
hoje, revejo a história dos nossos dias
e procuro, nos roseirais dos nossos olhares,
o sol
remanescente
o sol que, sobre a eternidade das peles,
leva os amantes ao altar das luzes
e ao vermelho-carmim de todas as bocas
em todas as bocas te amei
e em todas, te procurei
para, enfim, sobre o sol dos teus lábios
morrer
vivendo ligeira
no recanto dos teus olhos,
de onde me resgatas as noites
ave-sol-viajante-das minhas marés,
eternidade dos meus olhos,
permanência da boca sobre a pele
susana duarte
Um poema para ler acordado. Voltarei para reler esta maravilha.
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