sexta-feira, 31 de janeiro de 2020




há um poema que não foi escrito,
e uma flor por nascer

entre mil olhos sem palavras,
o rosto ambíguo da vida
devolve os sentidos

e as palavras sem eco

ficam, então, por dizer, os rostos
dos amantes e os dedos
das mulheres- tão ambíguas
como a vida cujo rosto
escreve poemas



Susana Duarte


A Maria Elisa Rodrigues Ribeiro, minha querida e amada Mãe

 chama pelo meu nome,  quem me dera ouvir-te chamar pelo meu nome            como chamaste  as aves sem céu,             as aves perdidas  s...