há um poema que não foi escrito,
e uma flor por nascer
entre mil olhos sem palavras,
o rosto ambíguo da vida
devolve os sentidos
e as palavras sem eco
ficam, então, por dizer, os rostos
dos amantes e os dedos
das mulheres- tão ambíguas
como a vida cujo rosto
escreve poemas
Susana Duarte
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