nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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Palavras para quê, Susana?
ResponderEliminarNesta frase dizes tudo. É o nosso sangue que se multiplica. Que ganha alma e vida e que nos aniquila enquanto homens e mulheres, para sermos pais e mães e amigos, esquecendo-nos de ser nós. Um torralhão de emoções que nos transforma num exército pronto a agir em sua defesa.
Doces "ladrões", que roubam o significado à nossa vida, quando comparada com a deles.
Fizeste-me chorar há pouco :-)
Obrigado por seres assim...
Jocas
Francisco
Obrigada...a ti. Porque sabes. Porque sentes. Porque sabes o que é ter o coração a bater fora do peito, como um dia disse alguém que, de memória, não lembro...
ResponderEliminarO corrector traiu-me na palavra que deveria ser "turbilhão". Desculpa
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