nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 2 de maio de 2009
Não deixes o sol cair para mim...
Eleva-me.
Não deixes a noite escurecer em meus braços...
Ilumina-me.
Não deixes os castelos ruir...
Constrói.
Sob uma lua prateada
de sonhos antigos, debaixo
de uma lua redonda, que
conta segredos...
sê uma rua iluminada
de ladrilhos sofridos, debaixo
dos quais se escondem enredos
de vidas que se cruzam
e aprendem sempre um
novo lugar, onde
o Fado as conduz.
Brilha. Sê uma luz.
Não sejas a noite
de breu
que esconde
o brilho meu
onde o sol
devagar
se expande
na manhã que acontece
após cada luar...
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Coisa linda, Susana!Por onde tens andado? Que falta me faziam estes poemas que nunca tinha lido...
ResponderEliminarBeijo de amizade ,parabéns e obrigada por existires.Lusibero
Susana,
ResponderEliminarDizer que este texto é "fabuloso" é nitidamente pouco...gosto de passear por aqui e pincelar a minha presença por este ou aquele tema, poema...e não podia deixar passar este em branco. Excepcional.