nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 15 de agosto de 2010
Ilha
Há, no horizonte, uma ilha.
Na ilha, a voz distante de um clamor.
É de verde que se veste o coração. Expectante.
(Fechas os olhos e
encerras, no seu eixo,
o segredo de que ainda só
suspeitas.
Não sabes. Mas esperas.
E a luz, dentro deles,
revela o sonho que te conduz.)
No horizonte, uma ilha.
Nos teus olhos, o horizonte.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Identidade são etéreas, as memórias. talvez apenas ilusões, talvez apenas estórias de abraços desabituados dos corpos. são névoas, as cançõ...
-
quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
-
E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...
-
Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
Lindo.... adorei :)
ResponderEliminarExpectante...encontrei-te numa ilha..depois de um letreiro "Fechado"...o horizonte deu-te asas de certo e o verde atraiu.te como se fosse uma estrada...Se eu fosse ave, não estaria aqui...Correria pelos ares...para a tua ilha...voaria na brisa suave... e as duas olhariamos o horizonte...á procura de um olhar que...talvez um dia perdemos.
ResponderEliminarBeijocas e boa semana na tua ilha.
Graça
amei o novo visual do teu blogue, amúsica então...deixou-me a planar sobre um poema muito belo!
ResponderEliminarParabéns!
depois de muitas andanças e de.sandanças estou tentando voltar aos poucos...
abraços
walter
"Há, no horizonte, uma ilha.
ResponderEliminarNa ilha, a voz distante de um clamor."
A partir daqui, Susana, todo o mundo se faz. E vida. E Alegria. E Dor. E sentir o Alexandre Desplat que debanda nas palavras a música que não conforma a alma...
Vemo.nos no Facebook. UM beijinho