dispo-te e sigo-te os caminhos
através de corredores por onde,
nús, se passeiam espectros e onde,
silentes, voam palavras antigas
dispo-te e sigo-te os caminhos,
desnudo o ventre e as auroras e
através de corredores por onde,
nús, se passeiam espectros e onde,
silentes, voam palavras antigas
dispo-te e sigo-te os caminhos,
desnudo o ventre e as auroras e
toco as nuvens por um instante.
mas é na boca que me queres,
dispo-te e sigo-te os caminhos,
e é da boca que sai a súplica
para que te deite sobre mim
e me dispa de tudo o era dantes
dispo-te e dispo-me das memórias.
pode ser que esqueça as lágrimas
da noite, e o teu corpo seja a rua
e o meu corpo, a alma nua,
de onde te levantas a cada madrugada.
susana duarte
mas é na boca que me queres,
dispo-te e sigo-te os caminhos,
e é da boca que sai a súplica
para que te deite sobre mim
e me dispa de tudo o era dantes
dispo-te e dispo-me das memórias.
pode ser que esqueça as lágrimas
da noite, e o teu corpo seja a rua
e o meu corpo, a alma nua,
de onde te levantas a cada madrugada.
susana duarte
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