no negro dos lábios, a vida
toda. na boca dos cabelos,
a imensidão das noites.
sem querer, conto as auroras
perdidas de quem sou.
na leitura das linhas, perdida
foi a boca. o que se excede
não é nada. apenas a sombra:
ave sem rectrizes. onda. eu.
Susana Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário