não mais cantarei o adeus que impuseste,
antes os abraços de todos os encontros.
evitarei as ruas por onde, antes, caminhei
lado a lado com o sonho mitigado pela breve
presença das tuas mãos. não mais cantarei
o adeus que impuseste, ou as noites breves,
corrompidas pelo amanhecer das partidas.
cantarei, antes, as rosas semeadas nos dedos
e as auroras desfolhadas por onde mãos
ténues de luz se passeiam agora. não mais
iluminarei velas antigas, de framboesa e ténue
luz, antes a solar claridade do beijo rubro
que o passado me devolveu. cantarei braços
fortes e abraços eternos, carícias longas
e longos invernos semeados nos abraços
que, agora, nos damos. cantarei o passado
reencontrado. e as manhãs de agora.
Susana Duarte
Pois é preciso que cantemos as manhãs do presente para preservar as glórias e agruras dos passados.
ResponderEliminarUm beijinho! Lindo poema!!!
TOP 11...
ResponderEliminarAQUEL'AbRReijinhooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo