Nunca mais
(ouvindo Alexandre Desplat , “The meadow”)
nunca mais as auroras sobre o rosto, ou os sonhos sobre os
dedos.
nunca mais as manhãs
desinibidas da nudez.
perdeu-se a manhã, onde se perdeu o
voo e os
medos
se sobrepuseram ao
dia. em ti, a mudez,
e os medos, e as flores mortas de um
quadro antigo.
em ti, os olhos sem brilho do fim
dos sonhos entre os dedos.
pudessem os dias, não
ter sido segredos.
nunca mais, as noites.
nunca mais, as tuas mãos nos meus dedos.
Susana Duarte
Do livro "Pangeia", a publicar
afinal quando é lançado o pangeia???
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