o poema desorganiza-se,
observando o voo das aves trémulas.
é um poema-ave, o que se fractura
nas encostas das manhãs
seguras.
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
Maria Elisa Ribeiro 🙌 🤲 ✨ a Palavra Mãe beija-me os olhos: eis as lágrimas fugidas dos rios desviados da voz que não ouço; eis as palav...
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