o amor.
acontece nas horas cimeiras,
antecipando os vôos
do sangue.
inesperado como as águas
que irrompem, abruptas,
onde as geadas
ignoram a tardia floração do peito,
o amor trespassa os cabelos
revolvidos
por dedos ágeis.
o amor. inesperado e inseguro
como uma ave lenta.
Susana Duarte
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