inscrevo-te na bainha dos sentidos,
onde o limbo é, apenas, um caminho
salto de folha em folha e, na natureza viva das mãos,
... abro a boca sôfrega da água que sai do teu corpo
ondeio as linhas do caule e
nutro-me da tua vida:
semente,
nascente,
flor noturna
e pêssego rosa;
luz nascente
das minhas flores,
ângulo inexistente de uma curva,
quarto crescente
da minha lua.
inscrevo-te no recanto ambíguo dos sonhos,
onde o limbo é, apenas, um caminho
salto de folha em folha e, na natureza viva das mãos,
... abro a boca sôfrega da água que sai do teu corpo
ondeio as linhas do caule e
nutro-me da tua vida:
semente,
nascente,
flor noturna
e pêssego rosa;
luz nascente
das minhas flores,
ângulo inexistente de uma curva,
quarto crescente
da minha lua.
inscrevo-te no recanto ambíguo dos sonhos,
na espera do sol nascente, rasante das minhas veias,
amplitude da navegação das flores, na enseada
onde verti as flores de um olhar,
luz,
alcateia de lobos de uma montanha nova,
onde inscrevemos a espécie nos olhos azuis da tua boca.
inscrevo-te na bainha dos sentidos,
onde o limbo é a margem da vida, percorrida
por entre cruzamentos e ligamentos e estranhos pensamentos
mas onde, sempre, reina o teu nome
amplitude da navegação das flores, na enseada
onde verti as flores de um olhar,
luz,
alcateia de lobos de uma montanha nova,
onde inscrevemos a espécie nos olhos azuis da tua boca.
inscrevo-te na bainha dos sentidos,
onde o limbo é a margem da vida, percorrida
por entre cruzamentos e ligamentos e estranhos pensamentos
mas onde, sempre, reina o teu nome
susana duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário