nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
sexta-feira, 15 de março de 2013
posso morrer da tua ausência
como um cão morre da ausência da noite."
("posso morrer, 1, fragmento", romério rômulo)
Do meu amigo Poeta http://www.facebook.com/romerioromulo.camposvaladares
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