(...)
foi no tempo das
chuvas e dos olhos nús
das auroras sonhadas. descansei, após a
queda
das rochas e a fusão dos rostos, naquele tempo em que as mãos,
grávidas, escreviam poemas nos rostos
dos desconhecidos e nas vozes do mundo.
o
mundo isolou-se de mim
e eu, dele me perdi.
das memórias (...)
Susana Duarte
Excerto de "Mãos grávidas", do livro "Pangeia", a lançar brevemente pela Alphabetum Edições Literárias
Foto: Robert Mapplethorpe |
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