(...)
ergue o arvoredo sonoro das vozes campestres, de onde saem braços. abraça
as linhas das asas dos teus sonhos e levanta o dedo, apontando estrelas. fica
quieto no gesto que antecede as farândolas e ora: raso liso sem cercas sem muros:
torna teu o dia anterior e aquieta as luzes confusas as falas sem dono
e ergue os braços,
no dia,
por sobre os ruídos de então
e sê. abraça o meu voo e derrama em mim a luz.
ergue o arvoredo sonoro das vozes campestres, de onde saem braços. abraça
as linhas das asas dos teus sonhos e levanta o dedo, apontando estrelas. fica
quieto no gesto que antecede as farândolas e ora: raso liso sem cercas sem muros:
torna teu o dia anterior e aquieta as luzes confusas as falas sem dono
e ergue os braços,
no dia,
por sobre os ruídos de então
e sê. abraça o meu voo e derrama em mim a luz.
Susana Duarte
Do livro "Pangeia", a publicar brevemente pela Alphabetum Edições Literárias
3.3.3"
ResponderEliminarantes d'adormeCER, de novo:
gRRacias poeta
estou a ler-te
a ver o nascer em Coimbra
e a ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=YrWJEWNl3xM&list=PL6100A2E63B8981C3
3h 33' 3"
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