nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 31 de maio de 2015
“The most poetical thing in the world is not being sick.”
― G.K. Chesterton, The Man Who Was Thursday: A Nightmare
Sem comentários:
Enviar um comentário