nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
"Regressamos sempre aos velhos lugares onde amávamos a vida e só então compreendemos que não voltarão jamais todas as coisas que nos foram queridas. O amor é simples e o tempo devora as coisas simples"
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