.
Subir
até ao teu mais fundo
céu,
.
Livre
dos sentidos
celeste
de afectos.
.
Criar
essa tua vontade
este pecado do homem
unido a ti
ao sabor do vento.
.
Feliz
te guardo o nome
alento único desta minha vida
que sem ti nada é.
.
.
antónio carneiro
.
.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 15 de outubro de 2016
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