por todas as sílabas
recitadas em madrugadas
planas;
por todos os poemas
silabados na segmentação
dos sonhos,
e por todas as noites
rasas da existência,
recito a litania
inesperada
dos teus nomes,
e acendo a noite rara
das palavras
interditas.
Susana Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário