sexta-feira, 28 de junho de 2024

 volto a ti como quem volta à raíz 

e segrega seiva adormecida

por onde os braços  

procuram 

afagos 


ou palavras

de amor e de glória,

escondendo-se sob vertentes

outrora úmbrias, agora solares, asas


soltas  da nossa vontade 

de ascender 

ao segredo,


à alquimia de transformar em luz

a antiga obscuridade,

parindo asas

desiguais


onde os olhos descansam.


Susana Duarte 




Sem comentários:

Enviar um comentário