volto a ti como quem volta à raíz
e segrega seiva adormecida
por onde os braços
procuram
afagos
ou palavras
de amor e de glória,
escondendo-se sob vertentes
outrora úmbrias, agora solares, asas
soltas da nossa vontade
de ascender
ao segredo,
à alquimia de transformar em luz
a antiga obscuridade,
parindo asas
desiguais
onde os olhos descansam.
Susana Duarte
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