sei das rosas que amavas
e da delicadeza do toque,
ainda que as memórias
obnibuladas pela dor,
se ausentem de mim.
soubesse eu de ti, e dar-te-ia
as mãos e os abraços
e os sorrisos e as carícias
a que, ainda ontem, assisti
na missa sagrada: uma mãe,
mão dada com a mão da filha:
movimentos carinhosos
e as lágrimas dos meus olhos
ora acesos,
ora apagados,
tristes olhos, os meus, sem ti
triste persona, a minha, sem ti.
perdoa-me, filha,
por querer ser mãe e sentir tanta falta
da minha. nos abraços que me dás
e me completam,
incompleta que estou
sem os braços de quem me chamava
filha, oh filha, Susy, sinto -me tão só,
assim me sinto eu, a tentar a alegria
na ausência excruciante da tua voz.
Susana, tua filha.
Sinto a tua falta, mamã, Maria Elisa, Lusibero.
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