Pude assistir, hoje, à inauguração do novo Lar Residencial da APPACDM de Coimbra, onde trabalho, com a presença de personalidades diversas, das quais destaco a Secretário de Estado Adjunta e da Reabilitação, Drª Idália Moniz que, depois do belíssimo discurso da Presidente da Direcção, falou sobre a problemática da deficiência e da interessante evolução tem tido o movimento de instituições ligadas à deficiência.
Uma sociedade evoluída mede-se pelo tratamento que dá aos mais desprotegidos. Há um longo caminho percorrido, e certamente um looongo caminho ainda por percorrer.
Em Coimbra, a APPACDM surgiu em 1969, comemorando os seus 40 anos no presente ano; apoia crianças, jovens e adultos desde os 4 meses de vida (num colégio inclusivo, de intervenção precoce), e ao longo da sua vida, num total de mais de 800 utentes, integrando, além de Coimbra, pólos em Arganil, Montemor-o-Velho e Tocha.
Em Julho, a comemoração de aniversário decorreu em plena Praça da República, numa abertura à população em geral, que a APPACDM sempre acolheu de forma inigualável, para informação, acolhimento, esclarecimento...
Porque uma grande casa é uma casa onde todos se sentem bem, fica aqui um vídeo promocional que está disponível no You Tube, e que pode ser a sementinha para que se interessem mais por esta causa. A página da APPACDM, recente e em construção, está disponível em www.appacdmcoimbra.pt.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 29 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Uma chávena de chá?....

(Foto: Google)
Eis um conto oriental, daqueles que nos trazem ensinamentos porque metaforizam a Vida:
"Um homem foi procurar um mestre zen e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, a meditação e muitas outras coisas mais. O mestre ouviu-o em silêncio - questões e questões e questões, e depois disse-lhe:
- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha; vieste de um lugar longíquo. Deixa-me primeiro servir-te um chá.
O mestre trouxe a chaleira, deitou o chá na chávena e continuou a deitá-lo. A chávena estava cheia e o chá começou a transbordar para cima do pires, mas ele continuou a deitá-lo, enchendo também o pires. Então o homem disse:
- Pára! O que estás a fazer? Estás louco ou quê? Não vês que a chávena está cheia? Não vês que o pires está cheio?
E mestre zen respondeu:
-É exactamente nessa situação em que te encontras: a tua mente está tão cheia que, mesmo que eu responda, não tens nenhum espaço para a resposta. Volta para trás, esvazia a tua chávena e depois vem. Primeiro, cria algum espaço dentro de ti!"
Este é um conto que fala de nós: estamos tão cheios de ideias sobre as coisas, os factos, as pessoas que, a maior parte das vezes, estamos pouco receptivos a aprender coisas novas.
Do mesmo modo, estamos sempre tão preocupados com o que vai ser o dia de amanhã, que perdemos a gloriosa capacidade de apreciar o ínfimo momento presente. O monge budista vietnamita, Thic Nhat Hanh também usa a imagem do chá para falar sobre a vida...apreciar uma chávena de chá implica estar atento e consciente, enquanto se bebe cada golinho, enquanto se sente o aroma quente que vem da chávena e se aprecia um relaxante momento de prazer. Assim é com a vida, com o nosso aparentemente banal dia-a-dia ( que, na verdade, está repleto de pequenos milagres que, tantas vezes, deixamos passar ao lado: um sorriso, uma aprendizagem, um acto de amizade, uma palavra de apreciação).
Dá que pensar...não dá?
O fio de Ariadne
Perdida no Labirinto,
sem o fio de Ariadne
...sou frágil presa.
Perdida no Caminho,
sem o fio de Ariadne,
...sem defesa.
Reencontro o caminho?
Talvez, talvez....
Caminhando,
segura,
sempre o caminho se fez...
Procuro a saída.
Outra e outra vez.
Nas ondas incertas
de um mar revolto
labirinto da Alma
sem rumo nem porto...
sem o fio de Ariadne
que conduza meus passos.
Vou por aqui.
Mas para onde vou?
Caminhos incertos,
de alma confusa
que, afinal, eu sou...
Cumes gelados,
segredos enterrados,
meus passos, quietos,
sozinhos,
incertos, na procura constante
do caminho.
Eis a onda breve,
o cume gelado
que me há-de levar
à estrela do Norte
onde, segura, sem medo,
mas sem rumo, sem norte,
caminham meus pés,
hesitantes, incertos.
Que fazer com o fio
se ainda o encontrar?
Haverá um navio para,
depois, me levar?
Noites de lua,
noites de breu
caminho insegura
e não sei se é meu
o caminho que trilho!
Meus passos me levam,
conduzem meu Ser:
mestra na vida,
sem saber que fazer?
Hesitante,
expectante,
de alma nua, perdida.
Estás aí?
Revela-te, então.
Sem o fio de Ariadne,
encontras meu coração?
Lua-mãe,
Lua-encanto
sereia escondida que revela seu canto...
Flor do jardim,
breve vida, semente:
segue o caminho de quem está ausente....
Agarra o fio, agarra
eu sei que estás aí,
num canto perdida,
talvez perdida de ti...
onde, sem fio, te vais encontrar.
Sublime certeza...
Consegues rumar?
sem o fio de Ariadne
...sou frágil presa.
Perdida no Caminho,
sem o fio de Ariadne,
...sem defesa.
Reencontro o caminho?
Talvez, talvez....
Caminhando,
segura,
sempre o caminho se fez...
Procuro a saída.
Outra e outra vez.
Nas ondas incertas
de um mar revolto
labirinto da Alma
sem rumo nem porto...
sem o fio de Ariadne
que conduza meus passos.
Vou por aqui.
Mas para onde vou?
Caminhos incertos,
de alma confusa
que, afinal, eu sou...
Cumes gelados,
segredos enterrados,
meus passos, quietos,
sozinhos,
incertos, na procura constante
do caminho.
Eis a onda breve,
o cume gelado
que me há-de levar
à estrela do Norte
onde, segura, sem medo,
mas sem rumo, sem norte,
caminham meus pés,
hesitantes, incertos.
Que fazer com o fio
se ainda o encontrar?
Haverá um navio para,
depois, me levar?
Noites de lua,
noites de breu
caminho insegura
e não sei se é meu
o caminho que trilho!
Meus passos me levam,
conduzem meu Ser:
mestra na vida,
sem saber que fazer?
Hesitante,
expectante,
de alma nua, perdida.
Estás aí?
Revela-te, então.
Sem o fio de Ariadne,
encontras meu coração?
Lua-mãe,
Lua-encanto
sereia escondida que revela seu canto...
Flor do jardim,
breve vida, semente:
segue o caminho de quem está ausente....
Agarra o fio, agarra
eu sei que estás aí,
num canto perdida,
talvez perdida de ti...
onde, sem fio, te vais encontrar.
Sublime certeza...
Consegues rumar?
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Up! Altamente
Já fui ver!
Sou crescida, eu sei...mas gosto de filmes de Animação. Hoje, fui ver Up! Altamente, com a belíssima companhia da minha filha, batatas fritas, sumos (engasgo-me com as pipocas e não gosto de Coca-Cola com 10 pedras de gelo...) e boa disposição.
A quem gosta,recomendo vivamente!
Sou crescida, eu sei...mas gosto de filmes de Animação. Hoje, fui ver Up! Altamente, com a belíssima companhia da minha filha, batatas fritas, sumos (engasgo-me com as pipocas e não gosto de Coca-Cola com 10 pedras de gelo...) e boa disposição.
A quem gosta,recomendo vivamente!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Derrocada
Explique-me quem entender....
Como é que se transforma em local de romaria,onde se vai tirar fotos, um local onde desgraçadamente morreram 5 pessoas?
Confesso que não entendo...
Como é que se transforma em local de romaria,onde se vai tirar fotos, um local onde desgraçadamente morreram 5 pessoas?
Confesso que não entendo...
domingo, 23 de agosto de 2009
O corpo que dança

(Foto: Google)
É com o corpo que falo...
Com meu corpo me confesso,
em dias sem noite e noites sem luar
é com meu corpo que falo,
é com meu corpo que me confesso.
É nele que trago a voz do movimento.
É com ele que me desvendo.
E danço....e danço...

Com apenas 500 anos de história, o ballet clássico é um apelo poderoso para qualquer menina, e um imenso prazer para quem o aprecia.
É uma arte dificílima, cujo produto final, património etéreo e inigualável, nos permite ver a graciosidade em cima de um palco...a elegância dos movimentos, a riqueza dos enredos representados, o romantismo da encenação, a magia que é, afinal, a dança....
As suas origens situam-se no final do século XV; os espéctaculos, aos quais assistiam principalmente pessoas da corte, iniciaram-se em Itália, onde os nobres entretinham os visitantes com espectáculos que misturavam poesia e música,à mímica e dança, com o suporte de ricos trajes e belíssimos cenários ( o "balletto").
Catarina de Medicis, italiana, casou com o rei Henrique II, tornando-se rainha de França, e levando para a corte francesa os belos movimentos da dança da corte. Tornou-se, então, habitual oferecer ballet nas ocasiões especiais.
É com Luís XIV, um século mais tarde, que o ballet tem um marco importante,porque este Rei, ele próprio um dançarino, fundou, em 1661, as Academias Reais de Ballet e de Música.

(Foto: Google)
Com o tempo, o ballet profissionalizou-se, saiu das cortes e passou a ser apresentado em teatros.
É uma arte viva, em permanente evolução, mas mantém a magia dos tempos em que Marie Camargo encurtou as saias para que se pudesse ver os movimentos do corpo e, mais especificamente, dos pés, que brincavam com 5 posições básicas criadas por Pierre Beauchamp.
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