nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Eliot, uma vida...
Não podia deixar de partilhar esta história de humanidade, fragilidade e tocante forma de lidar com o que é ser pai/ mãe de uma criança que nasce com todas as desvantagens à partida.
Afinal, todos somos humanos e frágeis. Não vale a pena olhar para o lado. Pode acontecer a qualquer um de nós. Somos fruto de uma roleta russa genética. A nós, calhou a benção da "normalidade", seja isso o que fôr ( eu não sei o que é...).
Sejamos gratos por isso...
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Mulher que lê
De Emily Dickinson
Emily Dickinson (1830–86). Complete Poems. 1924.
Part Three: Love
VII
I HIDE myself within my flower,
That wearing on your breast,
You, unsuspecting, wear me too—
And angels know the rest.
I hide myself within my flower, 5
That, fading from your vase,
You, unsuspecting, feel for me
Almost a loneliness.
Part Three: Love
VII
I HIDE myself within my flower,
That wearing on your breast,
You, unsuspecting, wear me too—
And angels know the rest.
I hide myself within my flower, 5
That, fading from your vase,
You, unsuspecting, feel for me
Almost a loneliness.
De Sylvia Plath
Axes
After whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes traveling
Off from the center like horses.
The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock
That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road---
Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.
After whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes traveling
Off from the center like horses.
The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock
That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road---
Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.
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