.inscrevo ondas na paixão soturna do canto das aves.
.escolho naves onde se fundem poemas soltos e naus.
.inscrevo pares de pés na caminhada solta das naves.
.esqueço a tarde e voo para ti; parto de onde sou ferro e paus.
.contigo, torno-me rio e flores, e alma e sul e real e agora.
Susana Duarte
(QUADRO DE NADIR AFONSO)
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 16 de julho de 2011
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3.33'da tarde
ResponderEliminarVou MERGULHAR no teu AGORA
InscreVER no teu MAR
pleno d'aves'egredos
É bom escolher novas'ementes
semear
cantar
fundir
e partir de novo
nAVEgar
com os pés bem assentes
no desejar
no voar
num RIO
bravo
da chuva fina
intensa
do gotejar
do beijar flores
com todo o SENTIR
feito de 10 sentidos
AGORA e
SEMPRE!
(11' depois)