Há magnólias e açucenas no caminho percorrido em cada história;
deuses presentes na permanência da memória. Deuses cuja estória
afasta medos perenes e momentos de sonolência, onde flores murcham,
e ondas marulham... nas vozes desses deuses: alienados de um mundo onde
os sonhos parecem sons estranhos, de apaixonados silentes num beco escuro, e
as magnólias são candeeiros que iluminam o caminho percorrido por passos...
estranhos. Entranhados na noite. Estranhados por si próprios. Saberão
para onde caminham? Por que becos vão? Por que estradas...
....por que noites...por que fontes....por que horas ensaiadas
em anseios de noites estreladas onde viajam anjos crentes.
Talvez fadas....talvez duendes brincalhões, que tapam
as pedras do caminho e permitem ilusões. Onde?...
Onde?....
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
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