sábado, 17 de março de 2012

faz eco dos meus silêncios.


pensa-me na noite que, fria, me deixa orvalhada


das memórias do teu corpo sobre a pele.








... sonha-me nas águas cálidas do meu ventre

e deixa-me ficar.

sobrevoa-me na escarpada por onde sigo

as memórias da tua boca

e, no fim, ama-me.


esquece as horas.

do relógio, retém, se puderes, apenas...os minutos gastos
na tessitura dos meus sonhos, onde a única impossibilidade
é tornar-me água, e descer sobre os teus poros lentos.

Susana Duarte

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 sobre o silêncio  pesam as almas das aves, das mulheres sós e da amálgama de peles ao relento em terreno nú nas escadas paridas pelas dores...