nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
domingo, 11 de março de 2012
luas sós navegam em mares ocultos de si próprios,
escondidos que estão nas sombras profundas das algas
e dos seres iluminadores que habitam mundos estranhos.
as luas sós ocultam-se atrás de névoas e sombrias
areias que cobrem o manto do fundo dos oceanos
e, estranhadas as sombras, sembram soluços entranhados
no peito das pérolas e no verde do coração das águas.
Susana Duarte
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
sobre o silêncio pesam as almas das aves, das mulheres sós e da amálgama de peles ao relento em terreno nú nas escadas paridas pelas dores...
-
quando vieres, traz os dedos da aurora, e amanhece nas dobras cegas do pescoço onde, ontem, navegaste os trevos do dia lo...
-
E porque hoje foi um belíssimo Domingo de sol...eis que peguei em mim e na minha tagarela companhia e lá fomos nós até Montemor-o-Velho. Hav...
-
Coimbra, cidade mágica... Coimbra é noite, é luar e desassossego.. Coimbra é rua, multidão, palavras soltas. É mulher, sabedoria e tradição....
"as luas sós ocultam-se atrás de névoas e sombrias
ResponderEliminarareias que cobrem o manto do fundo dos oceanos"
Lindo!
Um beijinho