as aves solitárias
moram na bainha das folhas,
e migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo;
atravessam pecíolos, e navegam ondas de som desfocado.
as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.
moram na endoderme do sonho.
...
as aves solitárias têm a forma obcordata do amor,
e desenham cores variegadas na confluência dos toques
das mãos.
Susana Duarte
moram na bainha das folhas,
e migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo;
atravessam pecíolos, e navegam ondas de som desfocado.
as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.
moram na endoderme do sonho.
...
as aves solitárias têm a forma obcordata do amor,
e desenham cores variegadas na confluência dos toques
das mãos.
Susana Duarte
Pintura de Nicoletta Ceccoli
Lindo poema, tamanha delicadeza de detalhes q posso escorregar com essa ave sentindo a folha. bjos
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