que vontade, meu amor, de tornar longas as noites,
e frescas as madrugadas das gotas dos teus olhos
e frescas as madrugadas das gotas dos teus olhos
é aí, na nossa vontade, que sei quem sou.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
o amarelecimento das folhas é proporcional ao envelhecimento dos insuspeitos olhos de outrora, luzidios como ...
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