domingo, 29 de julho de 2012

descanso
sob as asas ocultas
nos seios

dos teus braços;
... sob o sol poente
da noite

do meu ventre;
sob as águas da tua boca
e da corporalidade
do teu ser.
descanso
sobre as ondas

descalças

dos poemas
que jazem nas linhas
das axilas,
onde encosto as linhas
do rosto antigo,
e me permito sonhar

cálidas
rubras
manhãs
em que acordo em ti.

susana duarte



1 comentário:

 e agora, dormes. velo o teu sono (habito-o?)  onde a morte te apartou de mim e o vento tudo derruba dentro do meu peito triste. só as aves ...