o espaço concomitante à mágoa
é o espaço mais amplo da vida:
onde aves piam sonoras,
quimeras ecoam
nas ruas,
nuas.
susana duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
roubo à rua o sol que me pertence: a clandestinidade indistinta, a sombra das palavras negadas, interditas, ditas onde os terrenos aguard...
11.11' :* :*
ResponderEliminarurge ter intervalos asSIM