nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
(...)
“There was a beautiful time...”
― Sylvia Plath
Foto pessoal, tirada na Casa de Fado de Coimbra àCapella
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