são etéreas, as memórias.
talvez, apenas, ilusões,
talvez, apenas, estórias
de abraços desabituados dos corpos.
são névoas, as canções.
talvez fossem sorrisos,
memórias de abrigos e de corações
interrompidos, navegados, ou...mortos.
a morte da memória é o esquecimento,
e o apagamento da sombra das mãos:
aquelas que, outrora, foram tuas, impressas
num ventre oculto, navegadas elas pelo ventre,
demente, talvez. esquecido. doente
de abandono.
[quem és? quem foste?]
Susana Duarte
os versos habitam abandonos
ResponderEliminarBjo
...tal como os abandonos habitam as nossas caminhadas pela vida.
EliminarBeijo, Filipe. Obrigada pelas visitas, e pelos comentários. E pela poesia que na sua página leio.