terça-feira, 26 de novembro de 2013

Identidade





são etéreas, as memórias.
talvez, apenas, ilusões,
talvez, apenas, estórias
de abraços desabituados dos corpos.



são névoas, as canções.
talvez fossem sorrisos,
memórias de abrigos e de corações
interrompidos, navegados, ou...mortos.


a morte da memória é o esquecimento,
e o apagamento da sombra das mãos:
aquelas que, outrora, foram tuas, impressas
num ventre oculto, navegadas elas pelo ventre,
demente, talvez. esquecido. doente


de abandono.


[quem és? quem foste?]

Susana Duarte

2 comentários:

  1. Respostas
    1. ...tal como os abandonos habitam as nossas caminhadas pela vida.

      Beijo, Filipe. Obrigada pelas visitas, e pelos comentários. E pela poesia que na sua página leio.

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