somos casas desenhadas
no confim dos ossos,
assombradas
pelos braços incandescentes
da solidão
das águas
somos braços de um céu
cujo azul não se demora,
assombrada a aurora,
e os amanheceres
do corpo
somos casas desossadas
quando o inverno
nelas mora,
assombradas pelo riso
ilusório
das bocas
somos tudo, somos nada,
vazio que se preenche
no encontro prenhe
dos olhos,
no encontro dos dedos,
e nos fantasmas
anódinos
das viagens
das palavras
somos casas abandonadas,
residentes nos uivos
migratórios
das solidões anteriores,
braços erguidos
na procura do conforto
do riso
Susana Duarte
8.8.8"
ResponderEliminarestive a imAGInar
como viver nesta casa:
que bELO devaneaRR
obRRigadoooooooooooo
8.8.8"
ResponderEliminarreli
mas desta x
perdi-me na foto
estive a imAGInar
como viver nesta casa:
que bELO devaneaRR
obRRigadoooooooooooo