de todos os olhares que conheci,
o das borboletas será o único
a eternizar as sombras
por entre as brumas
e os odores
de aves
ensimesmadas,
como és,
como sou,
apesar das ondas
e dos fetos floridos de água.
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
o amarelecimento das folhas é proporcional ao envelhecimento dos insuspeitos olhos de outrora, luzidios como ...
que bonitooooooo...
ResponderEliminarvou estar
ensimesmadíssimooooooo
atento aos olhares das borboletas
e na proCURA
de ondulAÇÕES
MARavILHAs
bem como FF's
de água
Poesia distante do nosso, meu habitual dos dias tristes.
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