nada ficará das cerejas, senão a rubra coloração
dos lábios quando, intempestivo, ecoaste
beijos na minha boca. delas, sobra
agora a lenta noz da agonia,
quando o beijo apenas
soletra a palavra
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
o amarelecimento das folhas é proporcional ao envelhecimento dos insuspeitos olhos de outrora, luzidios como ...
11.11.11"
ResponderEliminarfado
coimbra
saudade
belíssimooooooo