os sons da pele
sonham mãos
que dançam
(silêncio)
nos cílios
adormecidos
volteiam mãos
(inertes)
as mãos todas
sobre a pele
(outrora)
viva
Susana Duarte
nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
metade de mim é silêncio. onde o silêncio habita as margens das veias, habita igualmente o mar tempestuoso dos meus pensamentos. metade de...
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