sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vida

Cirque du soleil

O Cirque du Soleil foi fundado em 1984, no Canadá, e é a beleza pura no que à arte circence ( e não só), diz respeito. Cada história tem cenários, músicas, vestuário e coreografias próprias, resultando numa espectáculo ímpar de luz, cor e som, associado a dança, canto, arte circence e acrobacias magníficas. Adultos e crianças assumem o seu papel com profissionalismo indescritível.
Vale a pena ver, rever e saber mais...


quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Faltam as palavras com que escrevo o tempo.
Disfarçado, fugidio, participa em cada ânsia que me percorre.

(As gaivotas, junto ao mar, não anunciam tempestade).

-Havia uma menina...-sabes? Havia uma menina para quem o tempo era sempre verão, e a chuva apenas uma desculpa para ficar mais tempo no colo preferido.

Faltam as palavras com que o tempo escorre em cada luar.

-Aprecia-o, aproveita-o, porque cada momento é único.-dizem. E saberão fazê-lo? Saberão a imensidão de cada segundo, raro?

Saberei eu que o tempo não regressa? Que cada onda traz um verão diferente?

(As andorinhas já não passam tanto por cá).

O tempo, um fio de uma pequena recta algures na imensidão do Universo...

sábado, 24 de outubro de 2009

Mensagem aos amigos....


Meus caros amigos,

perdoem-se-me as ausências prolongadas. Por razões profissionais, nem sempre actualizo o blogue, nem sempre respondo aos vossos comentário e nem sempre comento as vossas páginas. tentarei fazê-lo ao longo dos próximos dias.

Aos meus novos seguidores, obrigada pelas palavras amigas e por estarem comigo. Passarei nas páginas de cada um,com a brevidade possível e com o tempo e dedicação que merecem.

Um beijo amigo a todos.

Susana

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mãos. Corpos que dançam. A extraordinária dança das 1000 mãos, magnificamente levada a cabo por dançarinas surdas.

Vale a pena ver...





Chove.
O céu, carregado, tenso, reflecte-se em nós.

Tenho saudades, já, do astro-rei que ilumina e aquece...

sábado, 17 de outubro de 2009



“Vede que fresca fonte rega as flores/Que lágrimas são a água e o nome amores”
(Luís de Camões, "Os Lusíadas")

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Loreena Mckennitt e As Brumas de Avalon



Compositora, pianista e harpista, é conhecida pelo seu estilo de música New Age, celta. Reside no Canadá, mas tem ascendência irlandesa e escocesa.

O primeiro álbum - Elemental- foi lançado em 1985.

Loreena juntou à base cultural celta alguns elementos de música do Médio Oriente, com um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos. Junta-se a sua voz, e obtém-se músicas espantosas, intemporais.


Um tesouro a descobrir, por quem se interessar pelo estilo peculiar da cantora.

Já o filme, "AS brumas de Avalon", baseia-se na obra, datada de 1979, da escritora Marion Zimmer Bradley.Os 4 volumes da obra situam-se nos tempo do Rei Artur, sendo uma visão feminina das lendas arturianas. Aborda uma interessante perspectiva acerca do poder das mulheres, o seu papel social, os casamentos combinados, os rituais pagãos, a imposição do cristianismo- que diabolizou o paganismo, para o aniquilar-, as uniões políticas, a história da Bretanha.

Os 4 volumes lêem-se com uma extraordinária rapidez. Eu fi-lo com bastante sofreguidão... Fica como sugestão de leitura?

sábado, 10 de outubro de 2009

Sonho de uma noite de Verão


(Foto que recebi por e-mail, adoro!! e cuja origem não consigo identificar...)


Ela olha-o nos olhos e diz-lhe que, nos seus olhos , vê o Mundo e tudo o que ele encerra.


Ela olha-o nos olhos e diz-lhe que vê neles a Vida, o Riso e o Choro.

Ela olha-o e diz-lhe: " tens os olhos da cor da Terra, das noites frias de Inverno e dos dias quentes de Verão".
Ele diz-lhe que é nos dela que reside a Paixão.

Ela olha-o...

Ela vê nele a Noite e o Dia, o impulso de Vida e a vertigem da Morte, da morte de se perder naqueles olhos e não voltar a amar outros olhos senão os dele.

Ela vê o Calor e o Frio, a Paixão, O Riso e o Choro, a Vertigem, a Queda, a Alegria e o Mar.



Ele olha-a. Olha-a no mais fundo de si. Reconhece-a. Ilumina-a...e ilumina-se.


Ele prefere o Silêncio. Silêncio que grita mil palavras de séculos de histórias de outros que se amaram.

...



Os olhares cruzam-se.

Cruzam-se nesse olhar expectativas e medos, esperanças, sonhos ruídos e sonhos por construir. Sonhos de futuro. Vontades.


Ele responde com um ténue Sorriso. Com a força do Abraço. Com o calor de uma mão dada.

Com o olhar de quem crê.

Ela crê.


Ficam os olhares. Ficam os silêncios ensurdecedores porque cheios de MUNDO dentro. Ficam as mãos dadas.

Sabe-me a Alma a Doce Encanto
Ternura
Espanto
De te olhar e te saber...sabe-me
a Lua a noite clara
Alada
Serena
De te ver e reconhecer...sabe-me
o Espiríto a Teatro da Vida
a Subida...
...Iludida?


Sabe-me a rosas azuis.

Sabe-me a Vida a brancura desvendada.

Por detrás de teus olhos
escolhos
marinhos
encontro a Verdade.

É em teus Olhos
que se me desvenda a Alma,
que se me revelam os caminhos,
que se me abrem etapas
que ainda...apenas...adivinho.

É aqui, é agora,
que a noite aflora no momento
indivisível
em que procuro
o teu olhar.

Sabes amar?

Lá fora, na noite de breu,
caminham passos que ecoam aqui.

Se o que ouço é teu...
e espero

aqui

nesta noite

por ti...

É porque aí, onde estás,
seguro e desencantado,
encontro um pedaço que deixei
atrás...atrás da noite
e atrás do dia
numa certeza que alumia
e me faz reencontrar-

-te....

(Poema meu)
Não és bom, nem és mau: és triste e humano.../Vives ansiando, em maldições e preces,/Como se, a arder, no coração tivesses/O tumulto e o clamor de um largo oceano.

(Olavo Bilac)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Espelho


(Foto tirada em Sintra, no Verão passado)

...


Louca desvairada
de cabelos em pé.
Não sei quem sou.
Não sei quem é.


A imagem ao espelho
é a de uma mulher nua.
Nú é seu rosto.
Seu rosto está nú.

Louca desvairada
que corre na rua.
Nua a sua Alma
Sua Alma está nua.

Louca desvairada
de cabelos em pé.
Não sei já quem sou.
Diz-me quem é.

Quem é que perdeu
seu sonho na estrada,
nas pegadas nuas
de uma louca desvairada.

(Poema meu)

 metade de mim é silêncio. onde o silêncio habita as margens das veias, habita igualmente o mar tempestuoso  dos meus pensamentos. metade de...