nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia, sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes, noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta que se declina nos lugares que já não procuro.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Espelho
(Foto tirada em Sintra, no Verão passado)
...
Louca desvairada
de cabelos em pé.
Não sei quem sou.
Não sei quem é.
A imagem ao espelho
é a de uma mulher nua.
Nú é seu rosto.
Seu rosto está nú.
Louca desvairada
que corre na rua.
Nua a sua Alma
Sua Alma está nua.
Louca desvairada
de cabelos em pé.
Não sei já quem sou.
Diz-me quem é.
Quem é que perdeu
seu sonho na estrada,
nas pegadas nuas
de uma louca desvairada.
(Poema meu)
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Passa no meu canto. Tens lá um abraço :)
ResponderEliminarDaniel...desculpa a minha ausência. O meu tempo é, realmente,insuficiente para tudo o que devo fazer. Mas recebi o teu abraço, e mais logo, abraço-te eu!
ResponderEliminarBonito poema. Não sei de quem é, mas é bonito.
ResponderEliminarUma beijoca
Este é um espelho mágico onde se consegue ver a alma e os sonhos perdidos. Talve quem os encontre, possa colocar todos dentro da alma e esta, nunca mais ficará nua!
ResponderEliminarUm beijo e uma noite descansada.
Graça
Francisco, este é meu. Vou lá já pôr o nome!!!
ResponderEliminareh eh eh eh ves como convem sempre reclamar as nossas coisas?
ResponderEliminarLindo poema! Leve, solto... com pinceladas de pura liberdade.
ResponderEliminarBeijinhos