nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.
sábado, 10 de outubro de 2009
Não és bom, nem és mau: és triste e humano.../Vives ansiando, em maldições e preces,/Como se, a arder, no coração tivesses/O tumulto e o clamor de um largo oceano.
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